O Dewali é o maior feriado aqui da Índia. Tivemos quatro dias de feriado oficiais, de quinta-feira à domingo, mas o ritmo de trabalho nessa última semana foi super lento. Acho que metade das pessoas só voltaram a trabalhar na última sexta-feira.
Enfim, aproveitei esse grande, e último, feriado aqui na Índia para fazer a viagem conhecida como o Triangulo de Ouro aqui na Índia com minha esposa e minha mãe. Passamos por Delhi, Agra e Jaipur.
Em Delhi, começamos o passeio visitando o Humayun’s Tumb. Essa tumba serviu de inspiração para a construção do Taj Mahal só que ela é vermelha e não branca. Depois seguimos para o Baha’i House of Workship, o templo em forma de flor de lótus e só lá descobri que esse templo não pertence a nenhuma religião. Por últimos fomos ao India Gate onde tem uma chama que nunca se apaga em homenagem aos soldados indianos e ingleses que morreram na primeira guerra mundial.
Humayun’s Tumb |
Baha'i House Wokshop |
India Gate |
No dia seguinte fomos para Nova Delhi. Lá primeiramente fomos ao Jami Masjid uma grande mesquita mulçumana. Saímos e fomos para o Red Fort e seguimos em um passeio de riquixá – à pedal, não motor – pelas ruas da região que são repletas de mercados. A última parada foi Qutab Minar, uma enorme torre em meio a um sitio arqueológico.
Jami Masjid |
Red Fort |
Qutab Minar |
Seguimos então para Agra e, na chegada, paramos em um forte chamado Sikandra. Fizemos o check-in no hotel e seguimos direto para o Taj Mahal. O Taj Mahal é realmente muito bonito, não pelo o que a gente já vê em foto, mas sim pelo trabalho detalhe de cada parede. Todas são enfeitadas com pedras incrustadas no mármore. No dia seguinte passamos pelo Forte de Agra, outro lugar que valeu a visita.
Sikandra |
Taj Mahal |
Agra Fort |
Jaipur era a nossa última parada e no caminho paramos em outro sitio arqueológico: o Fatehpur Sikri. A área que foi uma cidade no passado conserva quase todas as construções intactas.
A empresa que alugamos o carro forneceu um guia para Jaipur. Tivemos que começar o dia cedo porque queríamos andar de elefante. Passamos então pelo palácio dos ventos e palácio das águas. Nos dois só ficamos do lado de fora e tiramos fotos. Seguimos então para o Forte Amber (ou Amer), onde, para subir até o forte, fizemos uma caminhada de dez minutos montados em um elefante. Passamos então por uma fábrica de produtos manufaturas como tecidos, tapetes, produtos em pedra e jóias. E, por últimos fomos ao City Palace Museu.
Fatehpur Sikri |
Amber Fort |
Passeio de Elefante |
Ponto negativo da viagem é o assédio. Se aqui em Baroda as pessoas ficam te olhando e os pedintes grudam e você, nesses lugares turísticos é pior ainda. São guias turísticos, vendedores, pedintes, crianças te cercando o tempo inteiro. Até mesmo indianos turistas te vêem como uma celebridade e querem ficar tirando fotos com você. Além disso, nada é de graça: não existe uma gentileza que não seja feita sem segundas intenções, seja de ganhar um trocado, de te levar para a loja deles e até mesmo de mudar o preço já combinado porque fez uma gentileza a mais.
Ponto positivo é, primeiramente, que as condições das estradas são excelentes, sem buracos, falhas ou obra não sinalizada. O problema está só na maneira como as pessoas dirigem. Todos os monumentos que visitamos foram muito legais de se ver também e, de maneira geral, estavam limpos e conservados.
A viagem valeu. Sem dúvida era uma que tinha que ser feita, afinal quem acreditaria que eu vivi quase três anos na Índia se eu não tivesse nenhuma foto no Taj Mahal?
2 comentários:
Pergunta intrigante: fazer uma caminhada montado num elefante é mesmo fazer caminhada? :)
É caminhada do elefante, não minha...
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