“Monção é a designação dada aos ventos sazonais, em geral associados à alternância entre a estação das chuvas e a estação seca, que ocorrem em grandes áreas das regiões costeiras tropicais e subtropicais.
O efeito de monção é causado pelo aparecimento sazonal de grandes diferenças térmicas entre os mares e as regiões continentais adjacentes nas zonas próximas dos bordos externos da célula de Hadley. A diferença de temperaturas gera-se devido à muito menor capacidade térmica das superfícies emersas face às regiões marítimas...”
Concorda que é chato? E foi por isso que não prestei atenção nas minhas aulas de geografia e, até agora, não me interessava por isso. Continuo sem saber o porquê acontece (apesar do texto acima tentar explicar), mas o fato é que acontece, e é impressionante.
Durante meus quase quatro meses aqui era quase impossível ver uma nuvem no céu. O sol escaldante daqui da Índia incidia diretamente sobre nossas cabeças. Mas nas últimas duas semanas isso tem mudado.
Durante quase todos os dias quase não se vê o sol. Nuvens estão em seu lugar. Quase sempre carregadas. Ventos, até então inexistentes, começam a mostrar sua cara. E algumas chuvas torrenciais põem-se a cair.
Todo esse movimento é o inicio da famosa monção. E é o assunto do dia: “Chove?”, “Não chove?”, “Você viu a chuva em Mumbai?”, “Parece que aqui começa na próxima semana”. Nas ruas, no trabalho e na TV esse é o assunto do momento.
E o mais impressionante é que apesar de todo o estrago que a chuva traz – doenças, alagamento e destruição – os indianos gostam. Pelas ruas se vê na cara das pessoas que todos estão mais felizes. Quando a chuva cai é como se fosse um momento mágico e as pessoas se molham seja caminhando ou andando em suas motos, sem problemas, é só chuva.
O chapadinha – um outro brasileiro que está aqui há quatro anos – diz que indiano espera a chuva de boca aberta. E essa é a verdade. Eles sabem que depois desse mês e pouquinho de chuva, só o ano que vem. Então eles aproveitam e festejam, afinal, inegavelmente, a água traz seus benefícios.
O efeito de monção é causado pelo aparecimento sazonal de grandes diferenças térmicas entre os mares e as regiões continentais adjacentes nas zonas próximas dos bordos externos da célula de Hadley. A diferença de temperaturas gera-se devido à muito menor capacidade térmica das superfícies emersas face às regiões marítimas...”
Concorda que é chato? E foi por isso que não prestei atenção nas minhas aulas de geografia e, até agora, não me interessava por isso. Continuo sem saber o porquê acontece (apesar do texto acima tentar explicar), mas o fato é que acontece, e é impressionante.
Durante meus quase quatro meses aqui era quase impossível ver uma nuvem no céu. O sol escaldante daqui da Índia incidia diretamente sobre nossas cabeças. Mas nas últimas duas semanas isso tem mudado.
Durante quase todos os dias quase não se vê o sol. Nuvens estão em seu lugar. Quase sempre carregadas. Ventos, até então inexistentes, começam a mostrar sua cara. E algumas chuvas torrenciais põem-se a cair.
Todo esse movimento é o inicio da famosa monção. E é o assunto do dia: “Chove?”, “Não chove?”, “Você viu a chuva em Mumbai?”, “Parece que aqui começa na próxima semana”. Nas ruas, no trabalho e na TV esse é o assunto do momento.
E o mais impressionante é que apesar de todo o estrago que a chuva traz – doenças, alagamento e destruição – os indianos gostam. Pelas ruas se vê na cara das pessoas que todos estão mais felizes. Quando a chuva cai é como se fosse um momento mágico e as pessoas se molham seja caminhando ou andando em suas motos, sem problemas, é só chuva.
O chapadinha – um outro brasileiro que está aqui há quatro anos – diz que indiano espera a chuva de boca aberta. E essa é a verdade. Eles sabem que depois desse mês e pouquinho de chuva, só o ano que vem. Então eles aproveitam e festejam, afinal, inegavelmente, a água traz seus benefícios.
2 comentários:
Tomar banho de chuva no verão é a coisa mais gostosa quando a gente é criança. Fiz muito isso. Mas adulto, jamais pensei. Os indianos talvez tenham razão. Essa água que cai do céu deve purificá-los
Dois comentários...
Admito que quando comecei a ler o post, passei batido nessa definição de monções... Mas resolvi voltar e reler para entender o que vc estava dizendo =D e me lembrei de Salvador: uma das razões por Salvador ter uma temperatura tão magnificamente constante durante o dia (a Bahia é lhiiiinda...) é que é cercada por duas grandes massas de água: o Atlântico e a Baía de Todos os Santos... É uma maritimidade (poderia dizer moncionalidade?) duplicada.
A segunda coisa que lembrei foi de uma resenha de Simões. Segundo ele, fazia aquele sol de rachar absurdo em Campinas às 10h com aquele abafamento típico de quando vai chovar canivete depois... Diz ele que vinha da Lá Ele à pé e, para se esconder do sol, abriu um guarda-chuva. Lá pelos meados da tarde, na hora de sair do Multlab, finalmente chovia desgraçadamente e ele, com o guarda-chuvas fechado embaixo do braço, voltou para Lá Ele debaixo da enxurrada... Reza a lenda que o personagem "Do Contra", da turma da Mônica, nasceu desse episódio.....
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