sexta-feira, 23 de julho de 2010

É dado o apito final!

E acabou a Copa do Mundo (faz tempo, eu sei, mas só me inspirei para escrever hoje)! E, no final, os heróis do hexa não vieram. No lugar deles entrou uma nova seleção no “seleto grupo” de campeões mundiais: a Espanha
Dando uma visão geral, os personagens da primeira fase foram os técnicos: teve técnico abandonando coletivas logo no início, teve técnico dando beijinhos de boa sorte nos seus jogadores, teve técnico em total descontrole balbuciando palavrões durante toda a entrevista e teve até técnico tirando e comendo meleca durante o jogo.
A segunda fase ficou por conta dos árbritos. Esses, que já vinham distribuindo cartões amarelos demais na primeira fase, decidiram mostrar o poder da lambança e validar gol ilegal e legalizar gol não válido. Erros grosseiros que levantou mais uma vez a discussão sobre o uso de tecnologia no futebol.
Quanto ao novo campeão, para mim, jogou o futebol de resultados, e não o espetacular toque de bola refinado que todos exaltavam antes da copa. Ganhou todos os jogos da segunda fase de 1x0 e não fez muito melhor na primeira. Jogou um futebol chato, sem grandes riscos, dribles ou jogadas. Mas tenho que admirar a paciência: ficar tocando a bola de um lado para o outro, em frente à área do adversário, até que esse adversário falhe e abra um espaço por onde um passe seguido de chute para o gol seja possível. Não é para qualquer time. Tem que estar preparado. De qualquer modo ficam meus parabéns.
Quanto à transmissão aqui na Índia: foi excelente! A ESPN ficou por conta da Copa do Mundo 100%, 24 horas por dia. Passavam os jogos ao vivo, reprisavam os jogos, faziam compactos, mostravam os melhores lances, os gols da rodada, análises táticas, entrevistas, enfim, impecável. Até na última rodada da primeira fase, quando tivemos dois jogos ao mesmo tempo, o outro canal de esporte transmitiu o outro jogo em paralelo.
Só senti um pouco de falta da emoção dos narradores e comentaristas brasileiros durante o jogo. Essa narração inglesa, fria de tal maneira que nem grita gol, as vezes é triste...

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