Essa frase, muito comum nos tempos de eleições no Brasil, se torna uma grande dificuldade quando falamos de Índia.
A Índia é a maior democracia do mundo com mais de 700 milhões de eleitores, direito dado àqueles com mais de 18 anos. Por esta razão eleições aqui é complicada, garantir urnas, contagem de votos, segurança para todos esses votos é uma grande operação.
A conseqüência disso é que o voto não é obrigatório e não existe um dia de eleição, mas sim um período eleitoral. Durante esse período, de quase um mês, estados e cidades votam em diferentes dias para eleger seu parlamento.
Como república parlamentarista o povo elege seu presidente e o parlamento. O presidente elege então o primeiro ministro que, após a aprovação do parlamento, toma posse e passa a governar o país. A figura do presidente é mais representativa, apesar de ele ser o chefe supremo das forças armadas e protocolar todas as leis propostas pelo parlamento.
Explicado o contexto começam as esquisitices e curiosidades.
Primeiro, há algum tempo, começou uma disputa sobre quem iria sediar a liga nacional de críquete indiana: Inglaterra ou África do Sul. Como assim? A liga nacional será realizada em outro país? Na época achei que era mais uma das loucuras da Índia, mas depois descobri que a polícia disse que não conseguiria garantir a segurança da liga e das eleições ao mesmo tempo. Continuei achando tudo meio louco, mas pelo menos tinha um motivo da loucura.
Depois descobri que, devido à alta corrupção, as policias trocam de estado para fazer a segurança da eleição. Seria como se a policia do Paraná fizesse a segurança das eleições em São Paulo para evitar fraudes eleitorais.
O dia das eleições aqui em Baroda, e acredito que em todo o estado de Gujarat, foi uma quinta-feira. Por causa disso não trabalhamos e os indianos foram cumprir seu dever cívico. Não entendendo porque não fizeram a eleição no final de semana – até então não tinha me ligado na quantidade de eleitores – pedi explicações e fui informado que a eleição era em diferentes dias dependendo da região porque não tem urna para todos. (Cara de pastel... Hein?!)
A última curiosidade é que quando o indiano vai votar ele tem que levar seus documentos, assim como no Brasil, ele só pode votar em uma zona eleitoral específica, assim como no Brasil, e, nessa eleição, foi introduzida a urna eletrônica, assim como no Brasil. Mas, lógico, tinha que ter alguma coisa fora do padrão. Após votar, para evitar que você vote mais de uma vez ou que vote pelos outros eles fazem uma marca no dedo indicador direito – razão que as mulheres não podem pintar essa unha no dia de votar –, com uma tinta que só sai uns 15 dias depois. Não podia ter um livro que você assina e pega o comprovante, evitando que você vote mais de uma vez, assim como no Brasil?...
A Índia é a maior democracia do mundo com mais de 700 milhões de eleitores, direito dado àqueles com mais de 18 anos. Por esta razão eleições aqui é complicada, garantir urnas, contagem de votos, segurança para todos esses votos é uma grande operação.
A conseqüência disso é que o voto não é obrigatório e não existe um dia de eleição, mas sim um período eleitoral. Durante esse período, de quase um mês, estados e cidades votam em diferentes dias para eleger seu parlamento.
Como república parlamentarista o povo elege seu presidente e o parlamento. O presidente elege então o primeiro ministro que, após a aprovação do parlamento, toma posse e passa a governar o país. A figura do presidente é mais representativa, apesar de ele ser o chefe supremo das forças armadas e protocolar todas as leis propostas pelo parlamento.
Explicado o contexto começam as esquisitices e curiosidades.
Primeiro, há algum tempo, começou uma disputa sobre quem iria sediar a liga nacional de críquete indiana: Inglaterra ou África do Sul. Como assim? A liga nacional será realizada em outro país? Na época achei que era mais uma das loucuras da Índia, mas depois descobri que a polícia disse que não conseguiria garantir a segurança da liga e das eleições ao mesmo tempo. Continuei achando tudo meio louco, mas pelo menos tinha um motivo da loucura.
Depois descobri que, devido à alta corrupção, as policias trocam de estado para fazer a segurança da eleição. Seria como se a policia do Paraná fizesse a segurança das eleições em São Paulo para evitar fraudes eleitorais.
O dia das eleições aqui em Baroda, e acredito que em todo o estado de Gujarat, foi uma quinta-feira. Por causa disso não trabalhamos e os indianos foram cumprir seu dever cívico. Não entendendo porque não fizeram a eleição no final de semana – até então não tinha me ligado na quantidade de eleitores – pedi explicações e fui informado que a eleição era em diferentes dias dependendo da região porque não tem urna para todos. (Cara de pastel... Hein?!)
A última curiosidade é que quando o indiano vai votar ele tem que levar seus documentos, assim como no Brasil, ele só pode votar em uma zona eleitoral específica, assim como no Brasil, e, nessa eleição, foi introduzida a urna eletrônica, assim como no Brasil. Mas, lógico, tinha que ter alguma coisa fora do padrão. Após votar, para evitar que você vote mais de uma vez ou que vote pelos outros eles fazem uma marca no dedo indicador direito – razão que as mulheres não podem pintar essa unha no dia de votar –, com uma tinta que só sai uns 15 dias depois. Não podia ter um livro que você assina e pega o comprovante, evitando que você vote mais de uma vez, assim como no Brasil?...
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