Dewali é o maior feriado do ano na índia (pelo menos em Baroda). Com isso aproveitei para fazer a primeira viagem dentro da Índia. A expectativa de conhecer outros lugares e entender se o Bafodão realmente representa a Índia ou não, impulsionou a viagem.
O destino escolhido foi Goa. Goa é o estado colonizado pelos portugueses. Na verdade, na época das grandes navegações funcionava como um porto, uma parada entre a China e a Europa. Hoje é o menor estado da Índia e, não, o português não é a língua oficial.
Escolhemos esse destino porque tem praia e é um lugar reconhecido pela beleza, resorts e local de descanso de celebridades, hollywoodianas ou bollywoodianas. Portanto consideramos ser um bom lugar para começar a explorar a Índia.
A viagem começa, claro, pelo vôo. Voar de dia pela Índia, ainda mais sobre o litoral, é muito interessante. A quantidade de rios, deltas, desembocando no oceano torna a paisagem muito bonita.
Chegamos a Goa que possui apenas um aeroporto em todo o estado. Mais uns 40 minutos de viagem de carro em direção ao norte para chegar ao local onde nos hospedaríamos. Logo na saída vimos dois elefantes. Pela primeira vez vi elefante pessoalmente aqui na Índia!
O caminho foi legal, a paisagem de Goa é muito parecida com a do Brasil e muito conservada. Mata fechada com uma estreita estrada de mão dupla conectando as diferentes vilas.
Chegamos a Calangute, vila que nos hospedamos. Ficamos num lugar tipo uma pousada, mas era um apartamento grande, com divisão entre o quarto e sala e cozinha. O lugar era limpo e bem ajeitado. Aqui na Índia ou você paga uma fortuna para se hospedar em resorts e hotéis 5 estrelas ou paga caro para ficar em locais como esse. Todas as outras opções não são confiáveis, você pode ir por sua conta e risco.
Chegamos já era final de tarde e resolvemos ir até a praia para conhecê-la. A praia estava apenas a cinco minutos de caminhada e, ao chegarmos, avistamos um larga faixa de areia fina e branca, um mar bonito com poucas ondas que quebravam bem perto da areia. A praia era muito bonita.
O ponto de interrogações ficou porque, em nossas buscas da internet, diziam que essa era a praia mais agitada de Goa. Mas não vimos infra-estrutura para esse agito. Apenas um bar estava na beira da areia e não se via outro por perto.
Decidimos então caminhar em direção a uma concentração de pessoas que avistamos no horizonte. Esse talvez tenha sido o grande erro do primeiro dia, porque quebrou o encanto.
O destino escolhido foi Goa. Goa é o estado colonizado pelos portugueses. Na verdade, na época das grandes navegações funcionava como um porto, uma parada entre a China e a Europa. Hoje é o menor estado da Índia e, não, o português não é a língua oficial.
Escolhemos esse destino porque tem praia e é um lugar reconhecido pela beleza, resorts e local de descanso de celebridades, hollywoodianas ou bollywoodianas. Portanto consideramos ser um bom lugar para começar a explorar a Índia.
A viagem começa, claro, pelo vôo. Voar de dia pela Índia, ainda mais sobre o litoral, é muito interessante. A quantidade de rios, deltas, desembocando no oceano torna a paisagem muito bonita.
Chegamos a Goa que possui apenas um aeroporto em todo o estado. Mais uns 40 minutos de viagem de carro em direção ao norte para chegar ao local onde nos hospedaríamos. Logo na saída vimos dois elefantes. Pela primeira vez vi elefante pessoalmente aqui na Índia!
O caminho foi legal, a paisagem de Goa é muito parecida com a do Brasil e muito conservada. Mata fechada com uma estreita estrada de mão dupla conectando as diferentes vilas.
Chegamos a Calangute, vila que nos hospedamos. Ficamos num lugar tipo uma pousada, mas era um apartamento grande, com divisão entre o quarto e sala e cozinha. O lugar era limpo e bem ajeitado. Aqui na Índia ou você paga uma fortuna para se hospedar em resorts e hotéis 5 estrelas ou paga caro para ficar em locais como esse. Todas as outras opções não são confiáveis, você pode ir por sua conta e risco.
Chegamos já era final de tarde e resolvemos ir até a praia para conhecê-la. A praia estava apenas a cinco minutos de caminhada e, ao chegarmos, avistamos um larga faixa de areia fina e branca, um mar bonito com poucas ondas que quebravam bem perto da areia. A praia era muito bonita.
O ponto de interrogações ficou porque, em nossas buscas da internet, diziam que essa era a praia mais agitada de Goa. Mas não vimos infra-estrutura para esse agito. Apenas um bar estava na beira da areia e não se via outro por perto.
Decidimos então caminhar em direção a uma concentração de pessoas que avistamos no horizonte. Esse talvez tenha sido o grande erro do primeiro dia, porque quebrou o encanto.
Explico o porquê: Goa é turístico, é bonito, mas ainda está na Índia. Nessa caminhada de uns cinco quilômetros a inconveniência e insistência dos vendedores indianos com estrangeiros aflorou, a sujeira e a complacência com a sujeira (algumas garrafas no beira-mar e sacos, sapatos, chinelos na areia) ficou clara, cachorros (inúmeros) passeavam, mijavam e cagavam na areia, sem contar que “no agito” que vimos de longe só haviam indianos e algumas vacas, também da areia.
Mas tudo bem, a situação não era tão ruim assim. Pudemos ver algumas coisas engraçadas. A maioria dos indianos vai de roupa para praia, não só vão como entram de roupa na água. Alguns poucos homens (sem noção) acham que cueca é sunga e ficam assim. Vimos uma família inteira de roupa da água com toca de natação na cabeça, mulheres de sári e algumas de roupa e lenço, todos se divertindo. Indiano, em geral, (falo isso pelo povo aqui de Baroda e pelo o que eu vi por lá) não sabe nadar então eles ficam na areia, sentados, recebendo ondas, como crianças. O melhor foi o aluguel de jet-ski: você aluga para dar uma volta, mas o motorista vem junto. Você senta, ele se posiciona atrás de você e ele dirige! Você só recebe o vento e água na cara.
No dia seguinte resolvemos caminhar na direção oposta dessa muvuca. Perdemos um tempo driblando uns vendedores e começamos a caminhada. Queríamos ver se tinha alguma coisa diferente. Tudo igual! Em uns oito quilômetros vimos dois bares e só. No final da praia havia um resort, descansamos ali ao lado por alguns minutos e resolvemos voltar.
Um parêntese para esse dia. Meu sundown, brasileiro e companheiro de todas as horas, havia acabado. Na noite anterior compramos um Banana Boat, americano então deve ser bom. Uma bosta! Ao final do segundo dia estava todo queimado, vermelho igual pimenta.
No dia seguinte, e último dia, passamos o dia no bar, na beira da praia e na sombra. Minhas queimaduras pioraram e só o calor já me fazia sentir cozido. A grande vantagem de estar em Goa foi essa: o bar. Tomar uma cerveja sem burocracia e em público é até mais gostoso.
Então voltamos a realidade do Bafodão na segunda-feira de manhã. Passei segunda e terça me recuperando das queimaduras e o outros dias descascando, deixando pedaços de pele onde quer que eu fosse.
A experiência foi legal. Foi uma boa viagem, nos hospedamos em um lugar legal, tinha praia com a água na mais perfeita temperatura, bar com cerveja. E para mim, esses três pontos superam qualquer outro.
Mas tudo bem, a situação não era tão ruim assim. Pudemos ver algumas coisas engraçadas. A maioria dos indianos vai de roupa para praia, não só vão como entram de roupa na água. Alguns poucos homens (sem noção) acham que cueca é sunga e ficam assim. Vimos uma família inteira de roupa da água com toca de natação na cabeça, mulheres de sári e algumas de roupa e lenço, todos se divertindo. Indiano, em geral, (falo isso pelo povo aqui de Baroda e pelo o que eu vi por lá) não sabe nadar então eles ficam na areia, sentados, recebendo ondas, como crianças. O melhor foi o aluguel de jet-ski: você aluga para dar uma volta, mas o motorista vem junto. Você senta, ele se posiciona atrás de você e ele dirige! Você só recebe o vento e água na cara.
No dia seguinte resolvemos caminhar na direção oposta dessa muvuca. Perdemos um tempo driblando uns vendedores e começamos a caminhada. Queríamos ver se tinha alguma coisa diferente. Tudo igual! Em uns oito quilômetros vimos dois bares e só. No final da praia havia um resort, descansamos ali ao lado por alguns minutos e resolvemos voltar.
Um parêntese para esse dia. Meu sundown, brasileiro e companheiro de todas as horas, havia acabado. Na noite anterior compramos um Banana Boat, americano então deve ser bom. Uma bosta! Ao final do segundo dia estava todo queimado, vermelho igual pimenta.
No dia seguinte, e último dia, passamos o dia no bar, na beira da praia e na sombra. Minhas queimaduras pioraram e só o calor já me fazia sentir cozido. A grande vantagem de estar em Goa foi essa: o bar. Tomar uma cerveja sem burocracia e em público é até mais gostoso.
Então voltamos a realidade do Bafodão na segunda-feira de manhã. Passei segunda e terça me recuperando das queimaduras e o outros dias descascando, deixando pedaços de pele onde quer que eu fosse.
A experiência foi legal. Foi uma boa viagem, nos hospedamos em um lugar legal, tinha praia com a água na mais perfeita temperatura, bar com cerveja. E para mim, esses três pontos superam qualquer outro.