No meio de toda essas decisões e coisas para organizar para o casório, tive que vir para Índia. A empresa estava com pressa para minha chegada, então combinamos que eu viria para cá e voltaria depois para casar.
Volto para o Brasil no final do mês para casar e me despedir do pessoal. Fico duas semanas por lá, então volto já para ficar aqui, a princípio, mais um ano. Terei duas semanas de férias a cada três meses, uma negociação melhor que minha primeira passagem por aqui. Na primeira férias voltarei para o Brasil, as outras ainda não sei, temos alguns lugares em vista, mais nada certo.
Acho que essa nova passagem será melhor que a primeira, pelo menos não estarei mais sozinho. Estou contente de estar de volta, apesar de todas as dificuldades de morar aqui, será uma nova fase da minha vida.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Na Correria
Enforcamento
O título é de sacanagem, só para provocar. Mas o fato é que para ir para Índia não se pode levar a “namorada”, mas sim a “esposa”.
Não é só apenas uma questão legal, já que para conseguir o visto só sendo esposa mesmo, mas é que chega um certo momento que a gente tem que oficializar as coisas. Por isso resolvemos casar.
Essa decisão implica em um monte de pequenas outras decisões. Temos criações e credos muito diferentes, então uma seqüência de negociações se seguiram – Fazer festa? Que tamanho? Onde? Como? Também se seguiram uma porção de descobertas: casar não é tão fácil, nem rápido, como aparecem nos filmes e novelas, tudo custa tempo e dinheiro.
Enfim, tudo está decidido e acertado. Casaremos em breve, com um pequeno almoço para família. Quando, um dia, voltarmos, aí faremos a cerimônia para dividir a festa com os amigos.